“Ilustração liberta-se do suporte e voa”

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O que faz uma ilustradora na produção de colares, alfinetes e brincos? Cria pontes entre uma coisa e outra, feitas de mitologia, de ambientes inspirados na natureza e no feminino. Catarina Fernandes, em parceria com Marcos Rocha, libertaram os desenhos do suporte habitual e criaram um conceito em que as imagens viajam, utilizando com veículo o corpo: é a Ilustração Itinerante.

 

JoiaPro: Conte-nos como surgiram os colares, alfinetes e brincos no seu percurso de ilustradora.

Catarina Fernandes: Trabalho em ilustração há já algum tempo, pelo menos desde 2007. Houve a necessidade de, através de outras formas, deixar que a ilustração pudesse também respirar noutros suportes e também noutras formas. São objetos desenhados, únicos, ligados à bijutaria; cada um deles é usado pelo próprio corpo, o seu suporte. Surgiram de um conceito que eu e o meu companheiro, Marcos Rocha, que possui a mesma formação académica que eu e no qual trabalhamos em parceria, designamos de Ilustração Itinerante.

JP: Como definem o conceito?

CF: São imagens que viajam/deambulam entre espaços em que o portador/suporte dá ao objeto ilustrado uma dimensão expansiva, ou seja, a pessoa torna-se o veículo da peça/imagem que viaja. A imagem deixa de estar sujeita e reclusa dos suportes habituais.

JP: Quais são as afinidades que encontra entre a ilustração e a bijutaria?

CF: Porque não usarmos as imagens de que gostamos? Acontece-nos muitas vezes gostarmos de imagens que visualizamos em diversos contextos sejam eles quais forem. Neste caso, interessou-nos fazer o cruzamento das áreas e criar peças de artesanato – bijutaria aliadas à unicidade que resulta da imagem criada.

A entrevista na íntegra na próxima JoiaPro.

 

16 de Abril, 2013
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