“Temos mais de 1800 alianças, não se repetem”

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Quem o diz é Madalena Bravo, bisneta do fundador da Finogold e atual responsável pela empresa. Em conversa com a JoiaPro, Madalena fala sobre as peças mais procurdas pelos clientes, dos desafios que apresenta a subida do preço do ouro e ainda da diversidade do portefólio da empresa portuense.

Que peças procuram na Finogold? 

As peças de 19 quilates são as mais procuradas. Temos peças com diferentes apontamentos, brincos e pulseiras de 9 quilates, mas de resto a procura incide nos 19 quilates. Os americanos trazem dinheiro no bolso, eles sabem o que querem e finalizam a compra. Em agosto, cerca de 80% das vendas foram de estrangeiros. Há dias em que eu não falo outra coisa a não ser inglês. 

Que desafios apresenta a subida no preço do ouro? 

Principalmente, os orçamentos. Com a oscilação diária do preço, é mais difícil o processo de venda. Isso verifica-se principalmente nas alianças, já que são peças que as pessoas não compram de um dia para o outro. Tentamos dar sempre uma cotação ou um orçamento o mais atualizado possível. Cabe-nos sensibilizar nesse sentido, porque há pessoas que percebem, mas há quem não entenda. A escalada no preço do ouro trouxe menor rotatividade, como havia antigamente. Não faz sentido ter uma loja cheia de joias se não conseguir vender. Tenho a loja cheia, mas não há stocks. Isso é impossível. 

Por onde passa a diversificação do vosso portefólio? 

Temos apostado em algumas alianças com menos peso. Tentamos ter o mesmo aspeto, o mesmo impacto visual, mas que a peça saia mais acessível, mais leve, fica mais acessível ao cliente final. Estamos sempre a investir em coleções novas e também pontos de venda novos. Estamos nas ilhas, Madeira e Açores, temos pontos de venda, temos lojas próprias. Estamos sempre a renovar e a tentar expandir. 

19 de Fevereiro, 2025
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