O que fazer com os diamantes sintéticos

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Na JoiaPro 58, o gemólogo Rui Galopim de Carvalho considerou que “já não vale a pena ter o discurso de que os diamantes sintéticos são algo de distante e meros objetos de investigação académica.”

“Os recentes desenvolvimentos na tecnologia CVD (Chemical Vapour Deposition, ou deposição química em fase de vapor) para a síntese do diamante vieram a impulsionar de maneira significativa a sua produção para objetivos tecnológicos diversos e, por arraste, também para a joalharia. Comece por dizer-se que a grande maioria destes diamantes sintéticos não exibem propriedades gemológicas ou características internas passíveis de os identificar como tal, mesmo para um observador experimentado usando, por exemplo, m microscópio gemológico ou os aparelhos da chamada gemologia clássica. Para todos os efeitos, diamantes sintéticos incolores fabricados por CVD são praticamente iguais aos naturais. A maior preocupação com estas pedras não se prenderá com os que já são fabricados em pesos superiores a 1 quilate, pois é tendência crescente nos mercados o acompanhamento de pedras desta dimensão por um certificado emitido por um laboratório internacional onde, por norma, a natureza da pedra é rigorosamente determinada. O problema reside nas dimensões abaixo de 0,30 ct, peso abaixo do qual são raros os certificados, em especial nos lotes de “melée”, isto é, de pedras pequenas (e.g. entre 0,01 e 0,05 cts), que constituem a grande maioria de vendas em joalharia em termos de quantidade. Estas pedras não passam, em regra, no crivo dos laboratórios, circulando sem qualquer escrutínio”.

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11 de Agosto, 2014
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