“Acreditamos no que é nosso”

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JóiaPro: A Ely’s Joalheiros nasceu em 1988. Como se desenvolveu o projeto até aos dias de hoje?

Elisabete Santos: A Ely’s Joalheiros nasceu após um estudo de mercado feito na Madeira em que se notou a necessidade de um ponto de referência na área da ourivesaria na nossa ilha. O resultado deste estudo resultou num projeto audaz, que se concentrou em representar o que de melhor se faz em ourivesaria internacional e especialmente nacional.

JP: Entretanto, criaram a Dido Jóias. Porquê?
ES:
A Dido Jóias foi criada através do suporte da experiência da Ely’s e a pensar numa estratégia de mercado mais comercial. A loja fica situada numa zona nobre do Funchal, muito frequentada por turistas.

JP: Como definem o conceito da Ely’s Joalheiros?
ES:
Na atualidade, a Ely’s mantém o seu conceito e continua o seu projeto divulgando em especial as criações dos ‘designers’ portugueses e com alguns apontamentos de ‘designers’ internacionais na área da ourivesaria.

JP: A Ely’s Joalheiros revela uma grande tendência para as marcas portuguesas. Porquê esta atitude?
ES:
Porque acreditamos no que é nosso, no potencial das nossas peças e na tradição que os portugueses têm neste ramo. Julgo que através desta aposta e, com a nossa localização turística, ajudamos a divulgar as nossas peças a nível internacional.

JP: Atualmente, possuem uma loja em centro comercial. Acham que o negócio nas grandes superfícies é distinto daquele que se pratica em loja de rua? Quais as principais diferenças que encontram?

ES: Embora estejamos num centro comercial, não o considero uma grande superfície, até porque o centro é pequeno e fica situado numa rua de comércio tradicional. Considero que existem algumas diferenças entre o comércio dito tradicional e o que encontramos nas grandes superfícies, nomeadamente ao nível do público-alvo e no próprio atendimento. Na minha opinião, as grandes superfícies destinam-se ao consumo em massa e o atendimento não será tão personalizado. Estas são duas contrariedades para quem quer trabalhar em ourivesaria.

Entrevista na íntegra na JoiaPro 44

 

 

9 de Fevereiro, 2012
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