“70 por cento do luxo é produzido na Europa”
A propósito das IV Jornadas de Ourivesaria da AORP, Mónica Seabra Mendes, coordenadora do programa “Marketing de produtos e serviços de luxo” da Universidade Católica de Lisboa, apresentou o tema “Comunicar Ourivesaria entre a emoção e o sonho”.
Mónica Seabra Mendes, coordenadora do programa “Marketing de produtos e serviços de luxo” da Universidade Católica de Lisboa, apresentou o tema “Comunicar Ourivesaria entre a emoção e o sonho”.
Abordou a temática do luxo como fundamental para a economia, visto que é “imune às crises” e tem “um crescimento muito superior ao do PIB mundial”.
Divide o luxo em dois, o ‘soft luxury’ (relógios, joias, roupa) e o ‘hard luxury’ (carros, iates), um mercado pequeno mas muito essencial para a economia e a sociedade. São os produtos que “nos dão mais prazer, fazem levantar de manhã e enfrentar a dura realidade. Fazem-nos sonhar”.
A este papel criativo une-se o económico, com o aparecimento de cada vez mais classes sociais com poder e avidez de comprar estes produtos. É também uma forma de fazer circular valores e atribuir prestígio a países. Mónica Seabra Mendes revelou que 70 por cento do luxo é produzido na Europa, das marcas com grande património e valor cultural, em especial as centenárias.
É a compra deste tipo de produtos que estimula outras atividades como o turismo, no qual compradores oriundos de países orientais, como Emirados Árabes Unidos e China, deslocam-se propositadamente aos países europeus, como Inglaterra, Itália e França, para comprar joias, roupas ou carteiras que as marcas vendem.
É este fenómeno que Mónica Seabra Mendes apelida de preservação do património, no sentido de captar turistas para dar uma certa ubiquidade ao luxo.
Leia toda a reportagem na JoiaPro 58, brevemente disponível.
10 de Abril, 2014
Atualidade