Ovo Fabergé exposto em Londres

No antiquário Wartski, em Londres, vai estar em exposição um dos ovos “perdidos” Fabergé, do dia 14 a 17 de abril.
O russo Peter Carl Fabergé produziu 50 peças deste género entre 1885 e 1916/7 para os czares Alexander III e Nicholas II, que os ofereciam aos familiares durante a Páscoa.
A popularidade destes ovos foi tal que Fabergé recebeu encomendas de todo o mundo, sempre de clientes com grandes posses.
Após a Revolução Russa de 1918, alguns ovos perderam-se. Era o caso do terceiro ovo imperial, recentemente encontrado nos Estados Unidos da América.
Um vendedor de rua comprou a joia por 10 mil euros num mercado local. Quando pesquisava informações sobre o artigo na internet, nomeadamente no ‘site’ de Kieran McCarthy, diretor do antiquário em Londres e especialista em Fabergé, é que descobriu que tinha na mão um ovo de 24 milhões de euros, que Alexandre III ofereceu a Maria Feodorovna, a sua esposa, na Páscoa de 1887.
Mede cerca de oito centímetros de altura, é maioritariamente em ouro amarelo e tem uma base em tripé, a imitar três patas de um leão.
À volta, está encrustado com guirlandas em flor de ouro e safiras azuis, cobertas com arcos em ouro rosa.
No centro, exibe um relógio Vacheron Constantin, da alta relojoaria suíça.
Em 1917, os bolcheviques tomaram posse da peça, tendo sido exposta em 1902 na cidade de São Petersburgo. Só em 2014 é que voltou a ser vista, 112 anos depois.
Ainda hoje permanece o mistério sobre como o ovo foi para os EUA.
Atualmente, sete ovos Fabergé continuam desparecidos.
9 de Abril, 2014
Atualidade