“A joia da atualidade tem que conquistar todos”

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Paulo Soares, responsável pela Karákter Joias, falou sobre o processo de internacionalização para as marcas portuguesas.

“Na atual conjuntura económica, o mercado nacional é débil, não só a nível de consumo de joalharia, mas a todos os níveis de comércio. Não sendo a joalharia um bem de primeira necessidade, é óbvio que este setor se ressente destas alterações e condicionamentos na economia nacional. A geração que comprava produtos de joalharia fazia-o no sentido de investimento (criação de valor) e ostentação de riqueza, de poder ou crença religiosa. Hoje em dia, a compra de joias caracteriza-se essencialmente pela tendência de moda e pela inovação. As gerações são diferentes, pois, como diz o ditado, ‘mudam-se os tempos, mudam-se as vontades’.

A joia da atualidade tem que conquistar todos, mesmo aqueles que não têm o hábito de comprá-las, provocando-se uma mudança no estilo das joias que hoje se comercializam. Oportunidades têm sido criadas, mas escassas relativamente à importância que este setor tem e pode vir a ter no futuro da nossa economia. A existência de feiras nacionais que permitem a divulgação dos produtos e os incentivos existentes em termos de inovação e para internacionalização, nomeadamente a participação em feiras internacionais, têm sido muito importantes, conseguindo-se levar o produto de joalharia português além-fronteiras. Deve incentivar-se os produtores a elaborarem produtos de ‘design’ diferenciados que permitam a exploração de outros nichos de mercado. O mercado nacional é efetivamente pequeno, mas seletivo, e existem nichos a explorar”.

Leia o artigo na íntegra na JoiaPro 59, aqui.

3 de Fevereiro, 2015
Atualidade

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